quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Script: Medo do que as outras pessoas possam pensar

Este texto funciona muito bem com aquelas pessoas excepcionalmente sensíveis às opiniões e pensamentos dos outros. Usar após uma longa indução, como parte de uma sessão de fortalecimento do ego e da confiança no geral.

… a partir deste dia… você vai encontrar a confiança em si próprio… a sua confiança nas suas capacidades… acreditando em si mesmo… ficando cada vez mais forte e mais estável… mais forte que antes... mas não tão forte como amanhã… mais forte do que era antes… mas ainda não tão forte como estará amanhã… vai ainda descobrir que se preocupa cada vez menos com aquilo que os outros pensam de si… vai sentir que ganha uma perspectiva mais clara e um melhor sentido de proporção… começando a reconhecer e a compreender… que seja o que for que os outros pensam ou sentem é assunto deles… parte das suas vidas… parte das suas atitudes… no passado, você pode ter sido algumas vezes julgado injustamente, como todos nós o fomos num ou outro momento… E no futuro também, pode algumas vezes ser julgado indevidamente, como todos nós somos… mas esses julgamentos indevidos, na realidade, não mudam nada… não alteram os factos… não mudam aquilo que você realmente é… se alguém o julgar indevidamente em algum momento, é simplesmente o erro dessa própria pessoa… o erro de julgamento dessa própria pessoa… que simplesmente se enganou… e você não se importa de permitir que as pessoas se enganem… Você não se importa que por vezes as pessoas estejam erradas… porque você sabe o que está dentro de si mesmo… você compreende a sua verdadeira integridade, o seu verdadeiro eu… o que os outros imaginam que vêm é apenas produtos das suas experiências de vida… das suas próprias atitudes… os seus próprios medos e expectativas… apenas os seus próprios pensamentos… apenas os seus pensamentos e nada mais que os seus pensamentos… e você não é de forma alguma responsável por nenhuma dessas coisas… e vale a pena lembrar que nada do que vemos ou ouvimos… ou imaginamos que vemos ou ouvimos… pode mudar-nos… nada do que percepcionamos no mundo exterior pode magoar-nos… nem alterar como somos… apenas agir de acordo com essas coisas, pode fazê-lo... apenas agir de acordo com as coisas que vemos ou ouvimos, pode magoar-nos ou mudar-nos… mesmo o que lhe estou a dizer aqui não pode mudá-lo… apenas reagindo a estas coisas, pode fazê-lo… apenas agindo de acordo com o que vemos e ouvimos pode mudar-nos… e nós temos a livre escolha de decidir se queremos ou não agir de acordo com estas coisas… e pensar sobre as coisas é agir segundo as mesmas… mas nós temos a livre escolha de decidir segundo que coisas agimos… a que coisas reagimos… e que coisas ignoramos… e as coisas que escolhe ignorar ser-lhe-ão completamente indiferentes… as coisas que escolhe ignorar permanecerão sempre completamente indiferentes para si...

Fonte: Joseph Bennett, livremente traduzido

Por vezes gosto de usar este tipo de sugestões, devidamente modificadas. Pessoalmente, prefiro não usar sugestões como: "cada vez mais forte", que podem ser entendidas de outras formas, ou pelo menos usando a expressão emocionalmente/mentalmente mais forte. Prefiro ainda não usar as expressões: "produtos das suas experiência de vida... das suas próprias atitudes... os seus próprios medos e expectativas...", uma vez que ao tratar alguém por você, é como se estivessemos a falar das experiências, atitudes e medos dessa pessoa e não dos outros. Pode tornar-se confuso. Por vezes a confusão é bem vinda, mas desde que não leve a mal-entendidos e nisto a língua portuguesa tem muito que se lhe diga! ;)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Psicólogo Reinaldo Momo e analogias aos processos da mente (BR)

Este psicólogo trabalha com hipnose, mas o que me chamou a atenção foram as analogas que ele fez aos processos mentais, tanto do bloqueio energético, como o funcionamento das luzes de Natal ou mesmo o dominó e a linha do tempo (timeline). Embora não sirva de exemplo para todas as situações, podem dar jeito em alguns momentos. ;)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Terapias limitadas no tempo

«A prática limitada no tempo não é especificada por um número fixo de sessões e sim pela intenção de ajudar os clientes a avançarem de encontro aos seus objectivos tão eficientemente no tempo quanto possível.

(...) a duração da terapia recai geralmente sobre seis factores importantes:

- como o terapeuta vê o tempo
- o que o cliente apresenta como problema
- a teoria tida em conta pelo terapeuta para o problema
- as expectativas da terapia da parte do cliente
- o resultado do processo de avaliação
- a formação do terapeuta»

Ref.:
Purves, D. (2003). Time-limited practice. In R. Woolfe, W. Dryden & S. Strawbridge (Eds.), Handbook of counselling psychology (pp. 518-535). London: Sage Publications.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Script usado em lição de hipnose por aluna (US)

A aluna no video abaixo tem uma voz suave e com a prática chegará lá concerteza - todos os que usam a hipnose na sua prática profissional já passaram por esse ponto. A quem ainda está a aprender - todos nós?! ;) - a que pormenores vos parece que ela precisava tomar atenção? Reparem no video.


Deixo o exercício...
Que vos parece quanto ao seguinte:
- pausas
- atenção e uso da inspiração/expiração dela e dos sujeitos
- manipulação das distrações
- atenção dada aos sujeitos
- uso do tom, ênfase e flutuações da voz nas diferentes partes do texto
- despertar

 
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