terça-feira, 16 de março de 2010

Entrevista a Bruno Farias - Tirando algumas dúvidas

Originalmente publicada no blog Comporte-se e gentilmente cedida por Neto

«Olá Bruno. É um prazer poder contar com sua participação aqui no Comporte-se. Primeiro, eu gostaria que você contasse um pouco de sua história.

-O prazer com certeza é todo meu. Desde já mando um forte abraço para todos os leitores do comporte-se.

Comecei a estudar Hipnose aos 11 anos de idade, influenciado pelos gibis de super-heróis e graças também as influências de familiares médicos que sempre falavam e discutiam sobre as maravilhas da Hipnose.

Comecei de brincadeira, mas durante esse tempo fiz diversos cursos, me formei em hipnose e possuo duas pós graduações em Hipnose clínica.

Entrei para a faculdade de Psicologia em 2006 por estar muito apaixonado pela Hipnose e pelo Psicodrama, então decidi fazer a faculdade para aumentar mais meus conhecimentos.

Hoje trabalho com atendimentos clínicos em Hipnose na baixada santista.

Pode falar um pouco a respeito de sua formação profissional?

Comecei com pouca idade fazendo cursinhos de fins de semana sobre Hipnose, fiz diversos cursos.
Me formei na Sociedade Brasileira de Hipnose e fiz especializações em Hipnose Ericksoniana e hipnose Letárgica. Tive a honra de aprender letargia com o co-criador da técnica, o psicólogo Paulo Paixão, Mineiro que hoje está com 96 anos de idade e mais de 80 de Hipnose.

Me formei em Programação Neurolinguística, sou Máster Practitioner em PNL. Hoje trabalho em clínica aplicando essas técnicas. Também fiz alguns cursos muito interessantes como neurociência, sexologia, Psicodrama, Hipnose aplicada para educação, para o esporte, etc.

Qual a diferença entre a Hipnose e a PNL?

Hipnose é um conjunto de técnicas que visam a alteração da consciência, e a partir daí aplicar técnicas ou sugestões que melhorem a vida do paciente.

PNL é uma ciência de comunicação que usa diversas técnicas lingüísticas para deixar a comunicação humana excelente. Foi criada por um gênio da psicologia chamado Richard Bandler. Ele fez modificações na Hipnose com suas técnicas de PNL que melhoraram muito o que já existia sobre hipnose.

Tanto Hipnose quanto PNL na minha opinião são ferramentas importantíssimas para o médico, o Psicólogo, e demais profissionais da saúde.

Como chegou, e o que te atraiu na Hipnose?

Eu era criança e numa festa da família uma mulher queixava-se de dor de cabeça. Ela fazia tratamento psicológico e medicamentoso há anos contra a enxaqueca crônica. Na festa ela sentia-se muito mal, com dor e vomitava.

Um homem se aproximou dela, falou que era Hipnólogo e começaram a conversar. Em poucos minutos eu a vi dormir no ombro dele enquanto ele falava (e até então eu não estava entendendo nada do que estava rolando ali).

Resumindo. Essa mulher abriu os olhos e foi correndo ao banheiro, acho que ela vomitou um pouco e saiu de lá sentindo-se ÓTIMA.

Parecia mágica, a expressão do rosto dela mudou completamente. Depois disso ela nunca mais teve um crise sequer de enxaqueca... Nem uma única crise. Ela morava no meu prédio e eu a acompanhei por anos.
Esse foi meu primeiro contato real com a hipnose. Eu vi funcionar.

Quais são as principais escolas de Hipnose hoje em dia, e quais são as suas principais características e diferenças?Com qual delas você se identifica mais?

Que pergunta difícil! Risos. Demorei alguns anos pra aprender isso.

Bom, existem 18 principais escolas de Hipnose. Podemos destacar a escola Alemã, a Russa e até mesmo a Brasileira com a Letargia.

Porém a hipnose basicamente é dividida em duas: A Clássica, que possui métodos de indução de transe que variam desde o cansaço palpebral, relaxamento progressivo, poder pessoal do hipnotista, e a escola moderna, conhecida como Hipnose Ericksoniana.

Milton Erickson criou diversas técnicas para se chegar ao transe, e muitas técnicas para serem utilizadas em transe. É fantástico e tem uma eficácia gigantesca. É muito difícil responder a essa pergunta de forma sintética, são muitas técnicas e a ciência da Hipnose vem evoluindo muito com o tempo, mas eu recomendo ao iniciante conhecer mais sobre Hipnose Ericksoniana.

Qual o diferencial da Hipnoterapia com relação às outras terapias psicológicas?

A Hipnoterapia é uma abordagem que mira a mudança, a melhora da pessoa, sua mudança de comportamento e/ou a extinção dos sintomas que lhe afligem.

O hipnólogo não deve tratar quem desejar se “conhecer melhor”, ou entender melhor sua relação com a família, com o mundo, etc. Hipnoterapia é para mudanças, precisa ter um objetivo.

Outra característica são as técnicas, não existe em nenhuma outra ciência da mente humana uma diversidade tão grande de técnicas como na Hipnose.

O que pensa a respeito da Hipnose de palco?

É polêmico esse assunto.
Mas sinceramente eu gosto!

São fenômenos honestos que acontecem no palco, mas eu acredito que deveria ter mais ética entre muitas pessoas que praticam e estudam a Hipnose.

Faça brincadeiras leves, apenas com pessoas que se ofereçam para as técnicas.
Nunca ofenda nem humilhe ninguém hipnotizando-a.

Eu geralmente faço quando estou com amigos, é divertido. Mas tenho ética, ninguém se ofende e não há mal nenhum para ninguém. Infelizmente no Brasil as pessoas pensam que hipnose é só a Hipnose de palco. Pois já está muito difundida no senso comum essa idéia. Tenho vontade de divulgar as duas como coisas diferentes.

Por isso, em todas as vezes que fui a televisão, me recusei a fazer hipnose de palco.

Tem experiência com hipnose de palco? Se sim, fale um pouco dela?

Sim, tenho muita experiência com essa prática.
Já vi e fiz coisas incríveis, são fenômenos inacreditáveis.
Pessoas que respondem perguntas em idiomas que não conhecem, ou quando regredimos a memória da pessoa até a fase intra-uterina. É muito curioso.

Como também já brinquei de leve como fazer um amigo ficar mudo, ou ficar gago, ou esquecer o nome da namorada, essas coisas. Risos. Mas, para você saber como a hipnose de palco pode ser útil: eu estava numa manhã indo para Santos e vi um acidente de moto logo a minha frente. Um motoqueiro estava com a perna muito machucada e gritava terrivelmente de dor. Eu parei, me aproximei dele e fiz uma técnica de Hipnose de Palco (na Hipnose chamamos de técnicas de impacto) a vítima dormiu e fiquei alguns minutos ao lado dela esperando a ambulância.

Quando o socorro chegou eu fui junto e só despertei o rapaz no hospital, depois que estava medicado e bem cuidado. Os médicos, enfermeiros e socorristas se impressionaram em como o rapaz não sentia dor e puderam cuidar dele de uma forma muito mais fácil e sem tantas dificuldades.
Depois desse episódio muitos profissionais desse hospital viraram meus alunos.

O que é, e quando uma pessoa está em transe?

Transe é um relaxamento muito profundo em que sua atenção fica focalizada num único ponto. Isso é o transe. Você está acordado, mas se alguém entra na sala e bate a porta, você não reage, nada incomoda, a atenção fica apenas no trabalho sendo realizado. E isso não acontece só na hipnose, se você pensar bem, em nossa vida acordada entramos e saímos de transe o tempo todo. Transe é concentração e muito relaxamento.

A pessoa está em transe na hipnose pois sua fisiologia apresenta características especificas, por exemplo:
A musculatura se contrai, o lábio inferior diminui, os olhos se mexem rapidamente por baixo das pálpebras. Há palidez, espasmos musculares. Analisa-se muito a comunicação não verbal na hipnose, sabemos que a pessoa atingiu o transe olhando para ela, verificando sua comunicação corporal e facial.

O que pensa da hipnose aplicada à sedução?

Se usada com ética, e com muita moderação, principalmente para ajudar na comunicação com a pessoa amada, eu acho maravilhoso! Essas técnicas ajudam na aproximação, na comunicação, na conquista.
Com ela é possível conquistar a pessoa amada várias vezes por dia, é absolutamente fantástico!
Agora, usar essa técnica para conquistas pessoas deliberadamente, sem limite, sem sentimentos, apenas para conseguir status e sexo, acho um crime.

Há o risco de não conseguirmos tirar alguém do transe? Se sim, o que pode acontecer?

Isso é mito, ninguém fica em transe pra sempre. No máximo a pessoa acorda em 40 minutos. E se acontecer alguma coisa, por exemplo a sala começa a pegar fogo e o hipnólogo fogo para se salvar e deixa o hipnotizado lá, a pessoa acordará instantaneamente, ninguém dorme ou ficar bobo estando em transe. É apenas concentração, nada mais.

Existem riscos em hipnotizar alguém? Se sim, quais são e como lidar com eles?

Ótima pergunta!
Sim, há riscos.
O risco é quando o hipnólogo não domina muito a técnica. Mesmo formado em Hipnose não podemos sair Hipnotizando a torto e a direito por aí. Antes de aplicar a técnica é necessário uma entrevista completa com o cliente, uma anamnese etc. Hipnotizar não tem contra indicação, agora o que se faz com a pessoa em transe é que se vê as conseqüências.

Conheci uma história nos EUA em que um Hipnotista disse que poderia fazer uma determinada mulher parar de crer em deus. Essa mulher era fervorosa em sua fé.
Ela topou o desafio e participou na televisão de uma sessão em que esse hipnotista idiota excluiu a fé que ela possuía. Em menos de 2 semanas a mulher cometeu o suicídio...

Os familiares disseram que após a técnica ela entrou em depressão profunda e nada que antes ela amava lhe fazia feliz. E sempre dizia que a vida perdera o sentido, que nada mais importava etc...
Isso foi uma grande idiotice feita por um asno que nem se tocou que mexer com coisas desse tipo desestruturaria a vida toda da pessoa. É necessário muito estudo e muito domínio para se saber exatamente o que fazer. Quando se procura um bom profissional, não existem riscos.

Pode dar alguns exemplos de aplicação da hipnose na clínica?

Sim, posso dar centenas. Risos.

Recentemente veio até meu consultório um rapaz de 19 anos sofrendo de agorafobia, relatava que ao sair do portão de casa pra fora já tinha ataques de pânico. Estava há 4 anos em tratamento psiquiátrico com poucos resultados e não queria mais se medicar. Fiz 4 sessões para conhecê-lo até aplicar a primeira técnica.
Quando apliquei uma técnica de cura de fobia, eu e esse rapaz andamos mais de um quilômetro pelas ruas de Santos, fiquei sabendo que ele foi pra balada, arrumou namorada e estava levando-a para praia constantemente.Eu adoro esse poder da Hipnose, cura com uma única técnica.

Também fui atender no hospital a pedido de um cardiologista muito meu amigo uma senhora que estava com a pressão muito alta e mal conseguia respirar. O Dr. Me contou que achava que o estresse dessa senhora era que originava as crises. Fiz uma técnica que durou mais de uma hora, no fim do transe mediram sua pressão e marcava 12 por 8 exatamente.

Uma garota que sofria de ciúmes violento fez um tratamento com Hipnose e nunca mais sentiu as crises violentas. O noivo me agradeceu muito pela melhora dela e disse que graças ao tratamento eles ainda estavam juntos.

Fora as pessoas que largaram as drogas depois da hipnose... São histórias maravilhosas. Eu amo minha profissão.

Como são as leis que regulamentam a hipnose no Brasil?

Poderiam ser mais pesadas essas leis. Hoje qualquer um que se filiar a qualquer órgão de terapeutas holísticos e fizer um cursinho mixuruca de hipnose (ou qualquer coisa como reiki, PNL, Grafologia etc) Pode atender em consultório.

O importante é que, se você está procurando alguém para lhe atender com hipnose, procure conhecer esse profissional o mais profundo possível. Conheça suas formações, seus antigos clientes, e faça algumas sessões sem compromisso e sem aplicação de técnica. Conheça ao máximo quem irá te tratar.

O Brasil é considerado o país com os melhores Hipnólogos do Mundo. Os maiores clínicos que atuam com Hipnose são Brasileiros. Há dezenas de grandes mentes atuando com seriedade, ética e competência.

Sugere alguma escola para quem quer estudar e aprender seriamente hipnose?

Sim! Sugiro o Instituto Vencer de programação Neurolinguística:
www.institutovencer.com.br
São treinadores sérios que conhecem e amam o assunto.
Existem muitos cursos ruins no Brasil, ruins mas populares, nem tudo que é mais conhecido é melhor.
Para quem procura qualidade e uma excelente formação na área de Hipnose, Coach e PNL, procure pelo instituto Vencer.

Deixe um recado para os leitores do site

Quero deixar um enorme abraço a todos pela oportunidade de divulgar essa maravilhosa ciência que é a Hipnose. Procurem por bons Hipnólogos, irão se impressionar com a mudança que terão em suas vidas.

Deixo meu e-mail pessoal a disposição para quem quiser entrar em contato e tirar dúvidas:
Bv_manvantara@hotmail.com
Um fortíssimo abraço a todos!»

quarta-feira, 10 de março de 2010

Virginia Satir sobre: como ser terapeuta

«O terapeuta deve primeiramente criar um ambiente no qual as pessoas possam, talvez pela primeira vez, assumir o risco de se examinarem objectiva e claramente, bem como suas acções.

a) ele deve se concentrar em transmitir-lhes confiança, reduzindo seus temores, fazendo com que se sintam confortáveis e esperançosas a respeito do processo terapêutico.

b) ele deve mostrar que tem uma direcção definida a seguir, que está se dirigindo para algum lugar. Os pacientes o procuram porque ele é um especialista, assim, ele deve aceitar o rótulo e mostrar-se à vontade exercendo o seu papel.

c) Acima de tudo, ele deve mostrar aos pacientes que pode estruturar suas perguntas a fim de saber o que ambos necessitam saber.


O terapeuta…

a) ousa fazer perguntas e o modo pelo qual as coloca ajuda o paciente a sentir-se menos atemorizado.

- o terapeuta pergunta o que o paciente pode responder, de modo que este se sente competente e produtivo;

- o terapeuta envolve o paciente num processo de estabelecimento de uma história para trazer à tona detalhes sobre a vida familiar. Isto faz com que o paciente sinta que sabe coisas que o terapeuta desconhece, que tem algo a contribuir. (Os pacientes envolvem-se intensamente neste trabalho de construção de uma história factual do seu próprio passado. Discutem entre si acerca dos factos, corrigem o terapeuta e assim por diante).

- o terapeuta faz perguntas que o paciente possa, no momento, enfrentar emocionalmente, de modo que este possa sentir que tem o controle de si mesmo.

b) O terapeuta não sabe o que é que não sabe, mas sabe como descobrir e verificar os conhecimentos que tem.

- o terapeuta não pressupõe coisa alguma. Ele não deve pensar que sabe mais do que sabe. Tudo o que pode pressupor é que há um corpo à sua frente; está respirando; é um homem ou uma mulher de determinada idade.

- se o terapeuta opera a partir de pressuposições, sem verificá-las, está frequentemente errado. Ele deve constantemente questionar seus pacientes.

“Eles foram alguma vez ao cinema?”

“O que significa ‘bem, mais ou menos’?”

Ele deve questionar também seus próprios pressupostos. O facto de eles estarem chegando atrasados para a sessão significa que estão ‘resistindo’ ao tratamento ou não?

c) O terapeuta pode perguntar sobre o que não sabe; ele sabe como alcançar os factos.

- Factos sobre processos de planejamento: “Vocês foram ao cinema, tal como planejaram?” ou “Vocês afinal puseram o pão na mesa?”

- Factos que revelam falhas no planejamento. Por exemplo, a mãe reclama que seus filhos não fazem nenhum trabalho doméstico. O terapeuta descobre, através de perguntas, que ela nunca diz para eles o que devem fazer; todas as instruções estão na cabeça dela.

- Factos acerca da percepção do próprio eu e do outro: “Como é que você esperava que ele reagisse?”, ou “O que você imaginou que ela tivesse pensado?”

- Factos sobre percepções de papéis e modelos: “quem faz o que na sua casa?” ou “como é que o seu pai controlava o dinheiro?”

- Factos sobre técnicas de comunicação:

“Você não tinha certeza do que ele queria dizer? O que, no comportamento dele, fez com que você ficasse em dúvida?”

“O que foi que você disse para ele? O que você respondeu a ela?”

“As palavras que saíam de seus lábios combinavam-se com a expressão de seu rosto?”

“Você tentou fazer com que entendessem seu ponto de vista? Como? O que você fez depois?”

- Factos sobre como os membros da família expressam seus sentimentos sexuais e os atuam. O terapeuta não emite mensagens de dois níveis para os pacientes como se ele tivesse realmente mais interesse em ouvir sobre estes assuntos do que sobre qualquer outro. Suas perguntas se referem à vida cotidiana, inclusive atividades sexuais relacionados com sexo, o terapeuta o faz de uma maneira aberta, concreta e ordinária. Ele trata este tema como qualquer outro. Ele diz: ‘como é que vocês fazem?’, e não ‘quem é o culpado?’; ‘como é que funciona?’ e não ‘por que vocês não reagem?’

d) o terapeuta não tem medo de que o paciente lhe minta; ele não é desconfiado. Ele entende que o paciente não está deliberadamente retendo informação ou falseando-a. Ele está respondendo a um vago temo de culpa e a uma reduzida autovalorização.»


Do livro:
Satir, V. (1997). Terapia do Grupo Familiar. RJ: Editora Francisco Alves.

sábado, 6 de março de 2010

Script: Para libertar potencialidades inconscientes

E agora, quando você for para dentro de si mesmo...
deixando-se ir...
você pode tornar-se...
ainda mais consciente...
de que você tem uma mente consciente.
e uma mente inconsciente,
um eu interno,
um eu tranquilo,
oculto bem no fundo,
que fica mais disponível,
mais acessível,
quando você se deixa ir suave/mente, calma/mente
E esta mente interior,
Esta mente consciente,
tem muitas habilidades
e compreensões
que você pode usar
para se tornar mais confortável,
tornar-se mais feliz, para desfrutar da sua vida
mais inteiramente, porque a sua mente inconsciente
pode pensar melhor sobre os seus objectivos,
pode ver como você se sentiria,
estando agora mais à vontade
sendo mais capaz de olhar para si com cuidado,
dedicação,
de se sentir confortável/mente.
E quando a sua mente inconsciente sabe
o que ela pode fazer
para ajudá-lo,
você também pode perceber isto
porque ela pode mostrar-lhe
um pensamento,
uma memória,
uma sensação ou uma imagem...
que, à primeira vista, pode parecer incomum,
porém, mais tarde,
mostrar o caminho
para ajudá-lo, libertá-lo.
E eu não sei,
e você não sabe,
o que o seu inconsciente sabe,
ou o que ela fará por si,
mas eu sei
que você pode esperar agora
pelo seu eu interno,
para rever aquele objectivo,
encontrar aqueles pensamentos,
aquelas novas formas de fazer,
deixar aflorar a memória para aprender,
encontrar aquelas necessidades,
que realizam aqueles objectivos.
A sua mente inconsciente sabe o que fazer,
quando ela reconhece como usar
as suas próprias experiências,
as suas próprias reacções,
a sua própria forma de fazer as coisas,
para ajudá-lo a realizar aquelas coisas
que são tão boas para si.
Você necessita da sua mente inconsciente,
você pode saber que ela está pensando nessas coisas,
e ela sabe o que fazer por si...
Dê tempo a si mesmo...
Aproveite agora para se sentir
solta/mente...
suave/mente...
E assim você pode tomar
todo o tempo do mundo
para ir voltando
aqui para esta sala
nos próximos minutos...
serenamente alerta
e bem-disposto.



Adaptado de:
Bauer, S. (2002). Hipnoterapia ericksoniana passo a passo. Campinas, SP: Livro Pleno.


Gosto de palavras e de brincar com elas e este tipo de scripts satisfazem a minha criança interior! ;)

Of Mice And Metaphors: Therapeutic Storytelling With Children

Editora: Basic Books
Edição de 2000
224 páginas
PDF de 20,9 Mb

Contar histórias é algo natural para as crianças e Jerrold Brandell torna-o um processo recíproco quando revê as suas histórias de uma forma terapêutica e as devolve como parte de jogo dinâmico de contar histórias. Analisando casos, ele modela esta dinâmica com jovens com conflitos e com interpretação e reconstrução de narrativas.


Links para Download:

http://depositfiles.com/files/o58vbaf73

http://www.megaupload.com/?d=0YLAT8BC

 
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